Pode deixar a culpa em casa e comer um pedaço de chocolate sem que sua consciência pese. Segundo pesquisa feita pela Universidade Cornell (EUA), o chocolate agora faz parte do seleto grupo dos superalimentos. Os especialistas do Departamento de Ciência dos Alimentos vinham estudando as propriedades do cacau há anos. No ano passado descobriram que ele tem quase duas vezes mais antioxidantes que o vinho tinto e praticamente três vezes mais que o chá verde.
O cacau contém grande quantidade de polifenóis, tidos como os antioxidantes campeões em benefícios à saúde, além de catequinas e epicatequinas, duas outras substâncias exterminadoras de radicais livres. O cacau também é uma das mais ricas fontes de magnésio, mineral fundamental para a saúde do cérebro. Mas antes de sair correndo para o supermercado para encher o carrinho de chocolate, saiba que o estudo foi focado no cacau e não no chocolate, rico em açúcar e gorduras. O cacau em pó, por exemplo, tem um teor baixíssimo de gorduras. Por isso, se quiser obter aqueles benefícios, terá de consumir (moderadamente, claro, porque todo chocolate engorda) o chocolate amargo ou com ao menos 70% de cacau. Quanto menor o teor de cacau na guloseima, mais calórica e rica em gorduras saturadas, tidas como “malvadas”, ela é.
Hoje já se sabe também que o chocolate amargo, rico em ferro, ajuda a reduzir a pressão e o colesterol ruim, aumenta o fluxo de sangue para o cérebro e os níveis de serotonina e endorfina, substâncias ligadas ao bem estar e ao bom humor.
Fonte: Revista Sport Life
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